No fim de semana prolongado por conta do 1º de maio, viajei com meus pais para o exterior. Bom, cruzamos a fronteira até a Bolívia! hehe. Fomos de carro numa viagem super tranqüila para Guajará-Mirim. Lá, tem um barco tipo voadeira, mas um pouco maior, que cruza a fronteira até a Bolívia. O rio estava super cheio (por conta das chuvas-sem-fim)...e invadindo a cidade...a correnteza ía forte e dava medo só de imaginar atravessando naqueles barcos tão frágeis à imensidão do Rio Mamoré...Ventava muito muito...tive que prender meu cabelo pra não comer shampoo. Assim que entramos eu já vesti um colete salva-vidas laranja vivo, não que isso seja lá muito "salvante", mas enfim...fomos e deu tudo certo. A passagem custa 3 reais, mas juro que pagaria mais se incrementassem a segurança dos passageiros.
Chegando lá já se notava a diferença. As pessoas têm feições diferentes, e pobreza era mais viva do que do lado de cá. Lá não há táxis normais (não que eu tenha visto), são moto-táxis ao invés, uma moto com uma carroceria de 3 assentos atrás. Um tanto "cool".Fizemos muitas compras, afinal era esse o motivo de estarmos lá. Tudo é muito mais barato, algumas coisas de boa qualidade, outras nem tanto. Ganhei uma câmera digital, e diga-se de passagem, isso significa muitas mais fotos que poderei postar aqui! Já que a do meu pai é pesada, grande, complicada e dele, não minha! hehe
Do lado de lá pude praticar um pouco de espanhol, mesmo que eles entendam quase tudo em português. Mas era divertido falar coisas como "mira a cá" ou "una jaqueta de cuero"...
Fazia um friozinho gostoso, até usei jaqueta...Já presenciei muito frio na vida, mas vamos combinar que quem é acostumado com o clima super tropical da Amazônia que varia entre 30ºc e 40ºc graus, é de se estranhar ter que vestir qualquer peça de mangas longas.
(Ps.: No dia dessas fotos estava quente pois estava bem ensolarado, mas fez frio no dia que chegamos).
Na Bolívia, não é muito aconselhável comprar comida. O dia que você ver, entenderá. hehe. Sem comentários.De volta ao lado brasileiro,comemos peixe num restaurante que era aberto, o vento corria solto. Havia um cachorro e duas gatas jovens e sem-teto...eu jogava pedaços de peixe e a pele que eu não gosto, e eles devoravam em segundos...a Cléo, minha gata siamesa, jamais comeria aquela pelinha. Saibam que não é possível existir um ser mais fresco que aquela gata, no entanto, ela é extremamente adorável.
A viagem de volta no carro foi tão tranqüila quanto a ida...cheia de música. 350 km de estrada e de volta estamos.
Beijo no coração!!
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